Aqui vai mais uma concessão à política tradicional e mais um voto por eliminação.
Meu voto é Márcio França, 40.
Como é uma concessão, começo logo com as críticas, que sei que meus amigos farão.
França é um político tradicional. Não é de se surpreender que as críticas à sua admin de São Vicente tenham sido as críticas tradicionais: acordos políticos, nomeações suspeitas, contratos denunciados... Era vice do geraldo, viu todo o grande esquema que é o governo do psdb e não o ouvimos relamar um pio. Finamente quando virou governador, eu já interessado em votar nele liguei paraa os meus amigos especialistas, dentro do estado, e perguntei: "como está o governador". A resposta foi "aqui não tem nenhum governador, você se refere ao candidato?".
E vamos aos elogios.
França é um sujeito preparado. Dá aula de economia e de política para qualquer dos demais. A capacidade de articulação política, que já citei como defeito, é também uma qualidade neste caso, pois poderá compor um governo com alguma qualidade de quadros.
As metas citadas são sempre elevadas. Educação, salário dos funcionários, moradia, saúde. Metas sinceras e de qualidade.
Quanto aos contendores, veja o quadro que temos.
O marinho é do núcleo duro do pt. A desfaçatez e a impostura da defesa do pt e a negação da realidade é aceitável nos apoiadores, é irritante nos quadros, mas é intragável nos dirigentes. Estou neste momento vendo o debate entre candidatos a governador e é quase incrível ver o matinho falando em retidão e lisura.
O skaf fez toda a sua campanha com o dinheiro do sistema s e esconde isso, esconde o temer e esconde o pato da fiesp.
O dória é o mais cara de pau. Um falso em um partido de falsos, que está se desmanchando. A palhaçada que fez em sp é imperdoável: ganhou a eleição prometendo acelerar na marginal, ficou 10 minutos e saiu a viajar para fazer campanha.
Eu adorei a professora! Soltá-la no meio dos lobos do morumbi ou da alesp seria condenação à morte. Se houvesse melhores condições eu não só a apoiaria como tentaria trabalhar com ela. Se houvesse conselhos de gestão ou de auditoria nos governos, a professora deveria ser a primeira convocada.
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Voto França, 40.
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